Jornal FOLHA DE SÃO PAULO - Gilberto Dimenstein - 27.09.09
28 de setembro de 2009
O FUTURO DO EMPREGO
Jornal FOLHA DE SÃO PAULO - Gilberto Dimenstein - 27.09.09
21 de setembro de 2009
Dinamica de Grupo
Passei por algumas dinâmicas que me deixou constrangido, quando chego para uma entrevista, e vejo muitas pessoas, penso “Putz, Lá vem dinâmica em grupo”. E porque isso assusta, pelo simples motivo, que ninguém é igual a ninguém.
Mas, as dinâmicas de grupo são atividades com objetivo de descontrair, desarmar os candidatos a uma vaga em uma empresa, para que, então, o recrutador possa conhecer melhor os participantes. E nas brincadeiras em uma dinâmica, as pessoas deixam aparecer suas características pessoais e, portanto, é possível saber quem é empreendedor, metódico, ágil ou criativo. Também se nota, com facilidade, quem tem dificuldade em trabalhar em equipe, o que não é interessante para os dias de hoje.
Porem para Pessoas Com Deficiência é um pouco complicado aplicar esta dinâmica, eles (Nós) são francos no que falam e também ficam retraídos com algumas questões, e na hora de se apresentar ficam tímidos pelo simples motivo da deficiência, porque muitas pessoas estarão olhando ao mesmo tempo e prestando a atenção, e isso em certa parte incomoda. E Cada um tem sua individualidade, se um entre todos se destacar, automaticamente ficam desmotivados e pensam “Nossa, essa vaga já é dele” porque na maioria das vezes alguns candidatos não são qualificados quanto outros, e lógico, isso é Geral. E na maioria das vezes umas pessoas entram mudas e saem caladas, por ficar constrangida em falar de suas qualidades, perto de outros.
Coloco aqui, as dicas para você se portar em uma dinâmica de grupo, acredito que elas serão úteis, e essas dicas eu peguei ao longo do tempo com entrevistas que já participei e também feedback recebidos, fora os livros de comportamento que gosto de ler:
Entrar mudo e sair calado
A dinâmica é uma ferramenta que reflete o dia-a-dia do trabalho da empresa. Para isso são analisadas as negociações, a execução de tarefas e a organização, entre outras coisas. O essencial é se comunicar num processo seletivo. É necessário participar, falar, se expressar e não ficar alheio à discussão. Quem não interage corre o risco de deixar os concorrentes se sobressaírem.
Não conhecer sobre a empresa
Se você chega à dinâmica e não sabe o que a empresa faz, transparece que não teve interesse de buscar informações sobre a companhia. Comparecer num processo seletivo informado sobre a organização, os produtos, o que desenvolve ou se está crescendo na área de atuação é muito importante para o desenvolvimento do candidato na dinâmica. Se existe conhecimento sobre a empresa há maior identificação e mais motivação dos candidatos."
Vestuário inadequado
A roupa do candidato deve ser formal e não pode chamar mais atenção do que ele. O essencial é saber qual é o perfil da empresa para não errar. Para as mulheres o mais importante é tomar cuidado com saias e vestidos, além da maquiagem excessiva. Os homens devem evitar camisas coladas, calças jeans com muitos bolsos e o boné, que é inadmissível.
Falar mal da empresa ou chefe anterior
É complicado uma pessoa que está em busca de novas oportunidades falar mal da empresa em que trabalha ou do atual chefe. Fica perceptível a postura errônea desta pessoa e a falta de ética. Existem outras maneiras de falar, o momento e a forma certa de colocar um ponto de vista. De imediato passa imagem negativa. As condições particulares não precisam necessariamente ser ditas. De repente, ele fala que está a procura de algo novo, pois a organização vai contra o que acredita. Quando o candidato fala no impulso, a impressão que passa é que diante do primeiro problema com que se deparar, vai falar mal ou procurar outra coisa. E Isso acontece muito!
Supervalorização de si
Algumas características são fatais. O candidato que se supervalorizar olhará para grupo com visão superior. Porque ele é de escola ou faculdade melhor, fala idiomas e já viajou, pode chegar se achando o máximo e se julgar mais valorizado. Por mais suave que seja, é perceptível e condenado pelas organizações. Muitas vezes não precisa nem falar, a própria postura da pessoa condiz com esta atitude. Hoje em dia a boa formação é considerada um diferencial, mas a competência comportamental também precisa ser desenvolvida."
Currículo com informações mentirosas
Quem está procurando vaga deve apresentar conhecimentos reais no currículo, pois qualquer informação falsa pode ser percebida na dinâmica. Colocar inglês fluente e não falar, e testes em inglês via Internet e colocar o Google para fazer, ter conhecimento em informática e o mesmo não existir, o desclassificará do processo. Na seleção, o candidato dá ênfase nos conhecimentos que mais domina, quando a dinâmica pede alguma atividade mais complexa, que exija os conhecimentos na prática, há chances de não se dar bem.
Falta de postura
O compromisso profissional é observado o tempo todo. Tudo o que o candidato faz pode ser usado contra ou a favor dele. Chegar no horário, respeitar o local em que está, responder quando é chamado, fazer perguntas quando houver oportunidade, são fatores que precisam ser respeitados e, também, são valorizados pelos selecionadores.
Conversas paralelas
Prestar atenção enquanto o colega se expõe é questão de respeito. Geralmente as turmas são grandes e requer paciência até todos se apresentarem. Evitar conversas com pessoas próximas mostra que existe foco com quem dirige a dinâmica ou com quem interage no momento. Deste modo, o candidato demonstra atenção, respeito, ética e profissionalismo.
15 de setembro de 2009
TEXTO CHARLES CHAPLIM
Hoje estou postando um texto de Charles Chaplim, que é super interessante, e também é uma maneira de refletir o que pensamos. Espero que goste!!!
Charles Chaplin”
8 de setembro de 2009
Contratação e Demissão - Comportamento
No tema de hoje vou abordar algumas coisas relacionadas ao recrutamento e seleção de Portadores de Deficiência para as empresas. Em algumas entrevistas que já vivenciei pude perceber que, alguns recrutadores não têm tanta liberdade para abordar o tema da Deficiência, ficam com receio ao perguntar sobre, portanto a questão da deficiência deve ser abordada com naturalidade, não é o conteúdo da pergunta, mas como ela será colocada, que pode parecer uma atitude discriminatória. O Recrutador ou Selecionador poderá perguntar a respeito da deficiência para verificar a capacitada e adaptação no desempenho na função. Existem testes psicológicos que são utilizados para seleção de pessoas com Deficiências, ressalto que nesta situação o bom senso é a principal ferramenta para agir adequadamente na escolha destes testes e na aplicação também, por exemplo, o candidato é portador de paralisia cerebral e tem dificuldade na coordenação motora, o teste de personalidade que atualmente é utilizado por algumas empresas, avalia o traço gráfico do candidato, e este não é o mais indicado para esses candidatos. Com candidatos surdos é importante a forma como apresentam as instruções para a realização do teste. Nunca devemos ficar de lado para passar as informações, sempre devemos falar pausadamente para que possam ter a leitura labial e com sinais também. Em cada explicação deve assegurar se o candidato compreendeu a instrução, mesmo que as instruções estejam escritas na ficha, procure certificar se não tem duvidas. Agora a avaliação do Deficiente visual a entrevista tem sido o instrumento mais utilizado, outro teste que pode ser realizado é o PMK que mostrado como a pessoa é em sua essência e como ela reage em contato com o meio ambiente: Tônus vital (depressão), Agressividade, Reação vivencial, Emotividade, Dimensão tensional (Inibição), Predomínio tensional (impulsividade e rigidez/controle). E para avaliar pessoas com Deficiência Mental, uma dica legal é contatar organizações que ela já tenha frequentado, tipo, escolas, entidades, empresas anteriores, Etc... Que poderão favorecer o levantamento de informações e também como agir em situações diversas e ver as capacidades e habilidades do candidato.
Agora vou falar sobre um tema que não é muito gostoso para nenhum trabalhador tanto Deficiente ou não, a Demissão. É muito importante salientar que não há qualquer diferença no processo de demissão de uma pessoa com deficiência, quando comparado com os demais. Demitir seja qual for o motivo, não é uma tarefa simples, mas o importante, é que a deficiência não seja a causa, e que o funcionário saiba disso e receba explicações. Pelas experiências profissionais que já vivenciei muitas vezes as pessoas acabam não esclarecendo os motivos do desligamento, porque imaginam que o funcionário com deficiência sofrerá mais com a resposta do que um não Deficiente, e ser demitido não causam felicidade a ninguém, isso não é diferente com a pessoa que tenha algum tipo de deficiência, mas para qualquer funcionário é sempre educativo (Feedback) receber informações objetivas pela causa de sua demissão. Acredito que isso é Geral!
Pegue inspiração para escrever sobre este tema, com alguns amigos Deficientes e as dificuldades por eles encontradas e alguns profissionais de RH.
Anderson Sant’Ana
2 de setembro de 2009
“Cotas e Salarios”
Bom começo falando sobre a chamada lei das cotas para PCD (Portador Com Deficiência) que obriga as empresas privadas com mais de 100 funcionários reservem entre
Em algumas empresas percebo que a maioria das vezes a contratação ocorre somente para o cumprimento de cotas. Mas existem também empresas excelentes que dão valor a seus funcionários, na mesma igualdade, mas também tem empresas que contratam somente para escapar da lei e não tomar aquela leve multa de R$5000,00 por “Deficiente” não contratado pela cota. Ai começa aquela procura louca, enviam e-mails, lançam vagas em sites de empregos: A Vagas para portadores de necessidades especiais; Requisitos básicos: Ser dinâmico, pro ativo, ensino médio, ter no mínimo seis meses de experiência profissional, no entanto o salário oferecido muitas vezes é medíocre. Onde vamos encontrar profissionais qualificados com salários baixos?. As empresas precisam de Mão de obra qualificada e para achar pessoas qualificadas, precisam investir mais em salários e planos de carreira,assim terão um grande Capital Humano a disposição. Porque a motivação é fundamental para qualquer coisa que a gente faça na vida. Sobretudo para aquelas coisas que exigem um esforço maior, como é o caso de trabalhar.
Mas os portadores de Deficiência são frequentemente afetadas pelo desemprego, enfrentam dificuldades de acesso à formação e ao emprego, encontram ainda inúmeros obstáculos no seu dia-a-dia que impedem a sua mobilidade e um decurso normal das suas tarefas. As pessoas com deficiência gozam dos mesmos direitos fundamentais que os restantes cidadãos, conforme o estabelece o artigo primeiro da Declaração Universal dos Direitos do Homem: “Todos os seres humanos são livres e iguais em dignidade e direitos”.
Como já falei em textos anteriores “o objetivo é ser diferente e o diferente é ter estilo, um estilo próprio de ser, este é o diferencial”.
Anderson Sant’Ana